Entre
as inúmeras transformações que vemos no mercado após o início da pandemia da
covid-19, a corrida pela digitalização do marketing certamente é uma das
principais e beneficiou as empresas de comunicação. Porém, isso se aplica
somente àquelas que souberam se adaptar e oferecer aos clientes aquilo que
precisam neste momento.
Na
seara virtual, sumiram as divisas regionais e mesmo as fronteiras entre países.
O fato é que a pandemia coloca em destaque agências e profissionais
competentes. “Nesse momento de isolamento social, empresas regionais que ainda
sentiam alguma dificuldade em competir com aquelas dos grandes eixos puderam
colocar seu serviço no mercado numa disputa igualitária”, avalia a diretora da
Smartcom Inteligência em Comunicação, Silvana Piñeiro Nogueira. Ela comanda a
pequena empresa com sede em Curitiba (PR) por meio de gestão remota, a partir
da Alemanha, onde reside e onde abriu o braço europeu da organização.
Silvana
relembra o cenário de duas décadas atrás, época de envio de releases por fax e
media kits pelos Correios. “Não era impossível alcançar veículos nacionais,
pois sempre conquistamos esses espaços com muita raça, mas certamente era muito
mais complicado.” Desde então, o e-mail, WhatsApp, Skype e outras ferramentas
facilitaram muito as negociações com a imprensa. A conquista de clientes
fisicamente distantes foi outra quebra de paradigma. “Estamos fechando contrato
com uma empresa de Rondônia para assessoria de imprensa, e a distância não se
colocou como impedimento”, conta Silvana.
Regiões
entendem necessidades específicas dos clientes
O
pensamento que empresas situadas em São Paulo terão maior êxito na comunicação
nacional hoje está em xeque. “Não se trata de onde o profissional está
localizado e sim de competência no trabalho. Com isso quero dizer ter um
conteúdo 100% atual e útil, relacionamento profissional com fontes e
jornalistas, condução rápida quando há solicitação de entrevistas e treinamento
da fonte, que garante um desempenho bom para os dois lados.”
No
campo internacional, o que uma empresa latina agrega é a maior criatividade, a
experiência no entendimento de cada cultura, uma escrita direcionada ao público-alvo
específico e, claro, um mailing segmentado adequado. “A rápida adaptação,
característica que o profissional de comunicação brasileiro é obrigado a ter,
muitas vezes falta no fornecedor internacional, e aí nós entramos.” Outro ponto
citado pela jornalista é a capacidade de enxergar a utilidade pública de uma
pauta, algo fundamental para a imprensa.
Experiência
remota anterior foi vantagem na pandemia
A
experiência da Smartcom Inteligência em Comunicação, agência especializada em
comunicação de serviços e produtos B to B, mostra que, quanto maior o
gerenciamento e a transparência nos processos, melhor para todos. E isso é
ainda mais importante quando parte da equipe está remota.
Desde
março de 2019, a pequena empresa nascida em Curitiba tem sua filial europeia,
gerida pela fundadora e diretora Silvana Piñeiro Nogueira. Ou seja, quem fica
remota é a chefe.
Jornalista
de formação e empreendedora por vocação, ela ampliou a jornada de trabalho para
14 horas para dar conta dos dois fusos horários, o da Alemanha, onde está
instalada, e o de sua equipe no Brasil. “O dia fica bem mais longo, já que
tenho que responder às demandas do Brasil e daqui também. Mas o maior desafio é
manter as pessoas no mesmo foco e motivadas”, conta a empresária.
A
participação em conversas e reuniões por vídeo é diária, tanto com o time
interno quanto com os clientes, bem como as aprovações de estratégias e
conteúdos produzidos a 10 mil quilômetros de distância.
Sobre
a Smartcom: Agência de comunicação sediada em Curitiba, a Smartcom
oferece serviços de gerenciamento e conteúdo para redes sociais, assessoria de
imprensa internacional, design, endomarketing e auditoria de posicionamento
interno e externo. Com braços na Alemanha, Argentina e no interior do Paraná,
além de profissionais de comunicação qualificados, garante a conexão entre os
pontos envolvidos no segmento do Business to Business, que envolvem
newsletters, revistas institucionais internas e externas, informativos, bem
como ações de relacionamento individualizado com influenciadores digitais e da
mídia. O portfólio de clientes é composto por companhias das áreas de Papel e
Celulose, Tecnologia, Meio Ambiente, Saúde, Cultural, Terceiro Setor,
Alimentação, Automotivo, Comércio e Indústria, Trânsito & Transporte e Direito.