O inventário de
gases de efeito estufa da Círculo recebeu o selo prata no
programa brasileiro GHG Protocol. Essa é a maior
qualificação nacional que reúne padrões, orientações, ferramentas e treinamento
para que empresas e governo mensurem e gerenciem as emissões de gases de efeito
estufa responsáveis pelo aquecimento global.
Além da
publicação do inventário de gases de efeito estufa GHG Protocol, a Círculo
recebeu outra importante certificação recentemente, o selo OEKO-TEX, que reforça seu compromisso
com o meio ambiente em ações que promovem a eficiência energética nos processos
da empresa.
“O inventário do
GHG Protocol é reconhecido em âmbito mundial e mostra que nossa empresa está no
caminho certo para a sustentabilidade, a inovação e o controle de nossos
processos, funcionando como um indicador para nossas ações ambientais”, comenta
Pollyane Cibely da Cunha, coordenadora de laboratório químico & gestão de
qualidade da Círculo.
O Selo Prata
consiste em um inventário completo incluindo as fontes dos escopos 1 (emissões
lançadas à atmosfera que vêm diretamente do processo produtivo da empresa) e 2
(emissões associadas à geração de eletricidade que a empresa consome), e escopo
3 opcional (emissões indiretas com fontes sobre as quais a empresa não tem
controle direto). Os inventários seguem uma criteriosa metodologia do GHG
Protocol.
“Nesta edição,
percebemos uma redução significativa nas emissões de dióxido de carbono (CO2),
motivada pela otimização de processos e demandas produtivas menores”, explica
Cunha.
Produtos isentos de substâncias nocivas: nova certificação
OEKO-TEX
Pelo segundo ano
consecutivo, a Círculo conquistou o selo
internacional da OEKO-TEK, que reconhece produtos usados pela indústria têxtil
que não possuem substâncias nocivas que possam provocar danos à saúde. A
empresa têxtil do setor artesanal é uma das pioneiras e uma das poucas no
Brasil que possui esse diferencial, refletindo no cuidado e controle de toda a
cadeia produtiva e também ao consumidor, que pode confiar na segurança dos
produtos da marca. A Círculo exporta seus fios para mais de 45 países e tem a
maior atuação no segmento artesanal no país.
A certificação
reúne 17 institutos independentes na Europa e no Japão, que desenvolvem métodos
de teste e valores-limite para a indústria têxtil, a fim de manter um padrão de qualidade dos produtos. Esse
reconhecimento é um dos mais cobiçados pelas grandes empresas mundiais. Esta
segunda certificação do selo OEKO-TEX é referente ao âmbito de fios e linhas,
brancos e tingidos (incluindo multicolores), feitos em 100% algodão.
“Levamos muito a
sério todas as etapas da cadeia produtiva. Por isso, desde a escolha da nossa
matéria-prima, com o cultivo do algodão, até a entrega do produto final são
acompanhados e seguem os mais criteriosos processos, tanto que fomos
reconhecidos novamente pela OEKO-TEX, um dos certificados mais
exigentes e admirados por empresas de todo o mundo. Prezamos pela excelência
dos processos, qualidade do produtos e segurança de uso aos nossos
consumidores, reduzindo ao máximo o risco de alergias, e entregando um fio
leve, macio, confortável, bonito e de alta qualidade, que é transformado em
várias peças lindas pelas mãos de tantos artesãos e artesãs no Brasil e mundo
afora por meio do crochê, tricô, macramê, amigurumi e bordado”,
pondera Osni de Oliviera Junior, CEO da Círculo.
Os fios de
algodão da Círculo são originários dos campos de algodão do Mato Grosso, a
partir da Cooperativa de Produtores de Algodão UNICOTTON, e Orbi (Dreyfus e Coami), que
fazem o contínuo acompanhamento das normas e padronização dos procedimentos de
beneficiamento das algodoeiras, ofertando produtos de qualidade e reconhecidos
internacionalmente. A matéria-prima passa por um processo minucioso, no qual a
tecnologia garante a colheita da fibra produzida.
Depois de
colhido o algodão, as plumas são separadas das impurezas e sementes e enviadas
até a Círculo, onde passam pelo processo de transformação em fio na parte da
fiação. Em seguida, passam pela limpeza e estiramento das fibras duas vezes, e
vão para a bindagem, quando o algodão já fiado passa pelo processo da
paralelização de dois ou mais fios. Na sequência, seguem para a retorção, que
nada mais é do que a união de dois cabos do fio de algodão.
O fio retorcido
é transformado em meadas com pesos determinados, e alguns deles passam pela
aplicação da mercerização e do tingimento. A mercerização é aplicada para
melhorar a resistência, conferir brilho e eficiência no processo de tinturaria.
Depois o fio vai para o tingimento, que consiste na preparação, alvejamento,
tingimento e amaciamento, que tem como principais objetivos a conferência de
cor ao fio e melhora de toque. Após essa etapa, vai para a conicagem, que
transforma as meadas em cones para a construção do novelo. Por fim, é
encaminhado para o enovelamento, onde é conferido o formato e peso final dos
novelos. Depois, segue para a embalagem e rotulagem.
A certificação
OEKO-TEX exige que a empresa possua processos bem definidos quanto à
rastreabilidade de produção, padronização de processos, controle produtivo e
gestão eficiente de fornecedores. Os ensaios necessários para controle de
qualidade dos produtos são fundamentais para garantir que todo o processo
esteja dentro das normas exigidas para a certificação. O trabalho junto aos
fornecedores também deve ser contínuo, já que qualquer matéria-prima que esteja
fora dos padrões impacta negativamente nos resultados.
Com a renovação
deste importante reconhecimento que é o selo OEKO-TEX, a Círculo reforça a
confiabilidade em seus produtos, firmando seu posicionamento no mercado
nacional e internacional.
“Isso garante ao
mercado consumidor que nossos produtos não possuem resíduos de substâncias
tóxicas e nocivas à saúde, bem como mostra um comprometimento em ter um processo
controlado, seguro e sustentável em toda a sua cadeia, reforçando o nosso
compromisso com a sustentabilidade
na indústria têxtil”, completa Marcelo
Toledo, diretor industrial da Círculo.