Prêmio Gigantes da Ecologia em defesa do meio ambiente
23/09/2017
Karla Cruz
Durante a cerimônia de premiação,
que ocorreu na última quinta-feira, 21, foram homenageadas empresas,
instituições e pessoas que batalham pela sustentabilidade
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois,
foi a grande estrela do Prêmio Gigantes da Ecologia que está em sua 3ª edição.O evento ocorreu na noite de quinta-feira, 21,
em Blumenau, com a presença de defensores do meio ambiente. Além da ministra,
diversas empresas, instituições e pessoas, que lutam pela preservação, foram
homenageados na noite festiva. A cerimônia contou com apresentações de Vanessa
Jackson, Fat Family e Banda Nega Fulô. Na ocasião, também, ocorreu a abertura
do 3º Fórum Nacional de Jornalistas da Mídia Eletrônica, Meio Ambiente e
Turismo, organizado pela MBA – Mídia Brasil Associados, em parceria com o IGE.
Na cerimônia, foi lançado o livro “12 Feridas
Ambientais do Planeta”, terceira obra editorial do Instituto Gigantes da
Ecologia (IGE). Nele, são tratados os principais problemas ambientais que
afetam o mundo. A ministra Luslinda, durante a premiação, disse que ficou muito
feliz em conhecer o trabalho do Instituto e que, ações assim, fazem-na
acreditar em um futuro melhor.
O Prêmio Gigantes da Ecologia, inspirador do IGE, é
um amplo programa de educação ambiental, que envolve a publicação de um livro
com vasto conteúdo didático e o relato de casos práticos relevantes. Os livros
publicados são doados a todos os estabelecimentos de ensino da região de
abrangência da Gerência de Educação do Governo do Estado de Santa Catarina,
mais precisamente dos municípios de Blumenau, Gaspar, Pomerode, Luiz Alves e Ilhota.
Junto com as obras destinadas, o IGE entrega às escolas um Guia de Atividades
Multidisciplinares para os professores, com o intuito de fomentar o debate dos
temas nas escolas. De acordo com o presidente do IGE, Gustavo Siqueira, cerca
de 100 mil alunos são beneficiados com os projetos do Instituto.
Processo de criação
Quando o IGE escolheu desenvolver seus projetos e
ações com ênfase na educação ambiental, percebeu, de imediato, a importância do
reconhecimento. Na visão de sua diretoria, não adianta debater os problemas,
sem apresentar os caminhos para minimizá-los e/ou solucioná-los. Sob essa
ótica, a cada edição, uma comissão formada por especialistas seleciona alguns
projetos consistentes desenvolvidos por instituições, empresas ou cidadãos que
tenham impactos positivos no sentido de usar os recursos naturais de forma
racional, de preservá-los e/ou de dar a destinação correta para os resíduos
gerados por seus sistemas produtivos. O presidente do IGE já realizou, com este
formato, as duas primeiras edições do Prêmio Gigantes da Ecologia, que tiveram
ampla participação de público e apoio da crítica, servindo de inspiração para a
criação do instituto.
Em 2008, o debate suscitado foi a preservação das
florestas, por meio do projeto Abraçando a Amazônia, que incluiu a arrecadação
de mais de 30 mil assinaturas para o Manifesto Amazônia para Sempre,
capitaneado pelos atores Victor Fasano e Cristiane Torloni, que recolheram mais
um milhão de assinaturas em todo o Brasil, com o objetivo de pressionar as autoridades
no sentido de ampliar e endurecer as leis de proteção ambiental.
Em 2010, foram debatidos os problemas relativos à
utilização dos recursos hídricos, no projeto A Água é o Sangue da Terra, que
recebeu destaque da ANA – Agência Nacional de Águas, do Ministério do
Meio Ambiente, pela amplitude de seu teor e por sua vinculação com a educação.
Nas duas edições, foram relatados casos práticos relevantes, reconhecidos com o
troféu Gigantes da Ecologia.
O projeto deste ano, que traz ao debate as doze
feridas ambientais do planeta, é o primeiro a ser realizado, depois da criação
do instituto, e passará a ter edição anual. Como o IGE buscará ampliar, a cada
ano, seu raio de atuação, após a realização da etapa nas escolas, a obra será
lançada também na biblioteca da ONU – Organização das Nações Unidas, em Nova
Iorque, e no Salão do Livro em Paris.
Fórum
O Fórum, ocorre até domingo, 24 e conta com 8
palestrantes. Entre eles, a ministra, conhecida por ser a primeira juíza
negra no Brasil e por sua luta contra o preconceito. Em 2012, a ministra
recebeu da Organização das Nações Unidas (ONU) o título de embaixadora da paz.
Na sexta-feira, 22, ocorreram palestras técnicas.
Entre elas, a do presidente da Fatma, Alexandre Waltrick Rates, com o tema
“Meio Ambiente e Sustentabilidade em Santa Catarina”, e a do jornalista Ricardo
Voltolini, com “Meio Ambiente e Turismo”. Sua história profissional sempre
esteve ligada ao tema. Seus artigos e matérias, especializados em
Responsabilidade Social, já foram publicados em jornais e revistas de todo o
País e boletins eletrônicos especializados, como os do Instituto Ethos,
Envolverde, Instituto Akatu, entre outros.