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Genolab se prepara para uma possível nova onda do COVID-19.

21/12/2020    Gustavo Siqueira

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Com a disseminação mundial do novo coronarívus, entendemos que teríamos um ano completamente diferente de todos os já vividos ou conhecidos pela história.  Desde início de março, começamos a trabalhar sob imensa pressão para dar conta do grande desafio que vinha pela frente.
 
Mas, por mais que pudéssemos prever o impacto que a pandemia iria trazer ao país, nenhum dos setores da economia conseguiu se preparar de forma adequada naquela época. A primeira fase do novo coronarívus foi marcada pela carência de equipamentos individuais de proteção (EPIs) e, principalmente, pelo número reduzido de insumos para realização dos testes diagnósticos da COVID-19.
 
As cadeias de suprimentos não estavam preparadas para as demandas diante da corrida mundial, que fez com que esses recursos se tornassem escassos e caros. Enfrentamos gargalos de logística, tanto internacional (com restrição de voos de carga para o Brasil) quanto no território nacional. Ainda assim, conseguimos manter 100% da operação ativa, com liberação dos resultados naquela época, em 24 horas.
 
Em outra ponta, o Genolab conseguiu construir em tempo recorde uma nova sede, onde toda operação encontra-se em atividade desde 19 de outubro. A nova estrutura, em uma área de 1.000m2, além de proporcionar conforto e ainda mais segurança ao cliente final, possui área técnica equipada com freezer -85oC (para armazenamento das amostras positivas, fundamental para confirmação de casos de reinfecção), diversos termocicladores em tempo real e um robô exclusivo para realização dos exames; garantindo muito mais precisão e agilidade nos resultados.
 
“A coleta para RT-PCR para COVID-19 não é uma experiência agradável, mas o Genolab tornou o ambiente acolhedor, com profissionais cuidadosos e ágeis na intenção de tornar esse momento o mais agradável possível” afirma Mariana Coppi, Analista Junior em Biologia Molecular do Genolab.
 
Hoje, nosso prazo de liberação dos laudos de RT-PCR (considerado o exame padrão ouro por órgãos sanitários nacionais e internacionais) e sorologia para COVID-19 é de 12 horas. É um grande diferencial na tomada de decisões para o enfrentamento da pandemia, incrementando a identificação dos casos positivos, o isolamento e o rastreio de contatos. Outra consequência positiva na liberação ágil do resultado é a resposta que damos aos hospitais: tanto para encaminhamento de pacientes para UTI geral ou UTI COVID-19, quanto para transplantes de órgãos.
 
“A experiência em trabalhar na linha frente nos moldou internamente. Foram e são momentos de extrema exaustão buscando o melhor, onde a equipe valorizou ainda mais o trabalho em grupo e o pessoal” relata Dra. Ana Paula de Sá Tomelin, Coordenadora da Divisão Molecular do Genolab.
 
Na última semana de novembro, a taxa de transmissão (RT, ou ritmo de contágio) do novo coronarívus no Brasil foi a maior desde maio, conforme os dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido. O índice apontado pela instituição foi de 1,30. Isso significa que para cada grupo de 100 pessoas contaminadas o vírus é transmitido para outras 130.
 
O Genolab Genética Avançada já está sentido a aceleração da transmissão do novo coronarívus no Brasil. Percebemos um aumento de quase 40% dos casos positivos da doença no mês de novembro – em outubro, estava na casa de 22%. Além disso, a procura por exames relacionados ao diagnóstico do novo coronarívus cresceu em torno de 200% desde a segunda quinzena de novembro.
 
“A alta procura de exames decorrentes da pandemia fizeram com que a equipe Genolab se unisse ainda mais e se adaptasse às dificuldades com organização, agilidade, e com melhorias técnicas para um atendimento único e especial para cada paciente”, Rafaela Wehmuth, Analista Junior de Citogenética do Genolab.
 
Diante de todas as inúmeras lições aprendidas e dos desafios diários vividos, estamos preparados para atender as demandas desta nova fase de aumento dos casos. “Durante 2020, passamos por notáveis melhorias em questões estruturais e técnicas” reporta Dra. Priscila Cunha, Coordenadora da Divisão de Citogenética do Genolab.
 
O Genolab segue atento às necessidades flutuantes do mercado, investindo em inteligência artificial e em cada colaborador. Apesar da exaustão física e emocional que cada um de nós vivenciou e segue vivenciando nesse ano, seguimos firmes e determinados para cumprir o nosso papel no auxílio ao combate da pandemia.
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