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Autora de livro sobre a obra de Chico Buarque leva roda de conversa à Univille

29/05/2024    Rosilene Bejarano


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Versões inclusivas do trabalho já estão disponíveis na internet

A primeira das rodas de conversa que vão marcar o relançamento do livro “Palavra Presa na Garganta”, da pianista e produtora cultural Marisa Toledo, está marcada para esta quarta-feira, 29, às 19h30, no anfiteatro da Univille, em Joinville, encerrando o Maio Cultural, evento que a instituição promove ao longo do mês. 

Segundo a professora Ângela Finardi, o objetivo é abrir as portas para artistas e agentes culturais apresentarem suas produções, intensificando as ações da própria universidade. 

Outras cinco palestras integram o projeto, até 2 de julho, passando por cidades como Lages e Florianópolis.

“Palavra Presa na Garganta” analisa o impacto do contexto político dos anos 1960 sobre a obra de Chico Buarque. 

O volume está sendo relançado em versões acessíveis – e-book com descrição de imagens, audiobook com trilhas incidentais do compositor e videobook em Libras –, para alcançar leitores cegos e surdos. 

Antes mesmo do bate-papo que assinala a primeira etapa do projeto, os novos formatos estão rodando na internet (confira no perfil do instagram, @palavrapresanagarganta). 

A autora revela a expectativa de despertar, no público estudantil, o interesse pelo embate entre artistas e censura que marcou tanto o panorama cultural pós-1964.

 “Espero que promova uma reflexão sobre a ingerência violenta do Estado, seja física, psicológica, e que haja consciência sobre a importância da liberdade artística”, sublinha Marisa, produtora com mais de 180 projetos impulsionados via leis de incentivo, à frente da Agência Cultural AqueleTrio.

O livro está sendo relançado em versões inclusivas.

 Os três formatos – e-book com descrição de imagens, audiobook com trilhas incidentais do compositor e videobook em Libras – já podem ser encontrados no perfil do Instagram @palavrapresanagarganta. 


A concepção das versões acessíveis foi conduzida em parceria com o IMPAR, o Instituto de Pesquisa da Arte pelo Movimento, de Joinville. Iraci Seefeldt, coordenadora de projetos do IMPAR, sublinha a “alegria enorme” da instituição em participar desse projeto, “fruto das ações que temos desenvolvido ao longo dos anos, que reverberaram e se multiplicaram”. 


A versão para pessoas surdas foi narrada pela experiente intérprete de Libras Núbia Amorim, com 21 anos de profissão.

Proposta cultural realizada com recursos do governo do Estado de Santa Catarina, pela Fundac?a?o Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Pre?mio Elisabete Anderle de Esti?mulo a? Cultura – Edic?a?o 2023, o livro tem o apoio institucional do IMPAR, o Instituto de Pesquisa da Arte pelo Movimento.  

Assessoria de imprensa projeto “Palavra Presa na Garganta”. 


Jornalista responsável:

Guilherme Diefenthaeler 

(reg. prof. 6207/RS). 

WhatsApp (47) 98403-2745.
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