Cerca de oito mil pessoas
compareceram nos 4 festivais multiculturais realizados pelo Projeto
Culturaberta durante todo o ano. Na 4ª e última edição, realizada no sábado
(25) e domingo (26) na Matura Floripa, no Campeche, o público compareceu em
peso e se empolgou com a diversidade da programação gratuita, que contou com
bandas locais e nacionais. O sucesso de público comprova a relevância do
projeto voltado à cultura popular local e brasileira.
O primeiro dia da 4ª edição começou
com a apresentação do mágico argentino, Martí. Na plateia, as crianças ficaram
hipnotizadas com os números ilusionistas do artista. A programação seguiu com a
apresentação do grupo Choro Xadrez e o rock catarinense da banda Skrotes.
O ponto alto do sábado ficou com os
shows do pernambucano JUBA e a presença de palco da artista maranhense e
moradora de Joinville, Jesus Lumma. Ambos fizeram o público dançar e cantar
durante toda a apresentação. A noite terminou com o set list animado e cheio de
brasilidades do DJ Chong.
No domingo, as rendeiras com seus
bilros e ratoeiras e o Boi de Mamão do Campeche deram o start na programação
que seguiu com o show do Tarrafa Elétrica, de Itajaí. O público, diverso e de
todas as idades, compareceu para ver as apresentações potentes da maranhense
Ana Maria Carvalho e de Juliana D Passos, duas atrações que inundaram o evento
com muito axé e divindades. Marcando o encerramento do projeto Culturaberta com
chave de ouro. E fechando o festival, a paulista DJ Tágua celebrou com o
público, com muito forró e música brasileira.
A evolução das
Intervenções artísticas
Durante todos os Festivais, as
intervenções artísticas dos alunos e professores das oficinas culturais do
projeto foram realizadas de forma alternada com as apresentações e shows
convidados. A ideia era dar oportunidade de mostrar o que vinha sendo praticado
nas aulas. Quase 400 alunos se apresentaram para o público dos eventos
culturais do projeto. A progressão artística de cada aluno das 16 oficinas do
Projeto Culturaberta ficou visível nesta última edição do Festival.
“As apresentações das intervenções
ficaram lindas. Os alunos cresceram muito e estavam bem mais soltos e
confiantes. Tanto que os professores ousaram mais nas coreografias e arranjos.
Muitos alunos vieram conversar conosco que o projeto foi importante pra vida
deles, alguns dizendo que o projeto mudou a vida deles, para melhor”, afirma
Crica Gadotti, gerente do projeto.
As oficinas também serviram para
desenvolver a capacitação profissional, pessoal, descobrir novas habilidades e
ganhar autoconfiança. Uma forma de encarar com mais facilidade os desafios,
obstáculos da vida. Além de desenvolver uma habilidade artística e desenvolver
o trabalho em grupo.
O futuro do Projeto
Culturaberta
O projeto que foi incentivado através
do Programa de Incentivo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura, já tem
perspectiva de ser ainda maior no ano que vem. Para 2024, o público pode esperar um
projeto mais bem distribuído pela Capital. Se neste ano cerca de 400 pessoas se
tornaram alunos das oficinas, o objetivo é conquistar ainda mais público também
fora do Sul da Ilha.
“Já estamos pensando no futuro do
projeto, sim. A ideia é no próximo ano descentralizar as oficinas e alcançar
outros públicos. Ir além do sul da ilha”, finaliza Gadotti.