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De olho na diversidade racial, Gateware tem 65 vagas abertas

21/11/2022    Gustavo Siqueira

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O mercado de tecnologia passa por movimentações nas contratações, mas o interessante é que o segmento segue aquecido no Brasil. A Gateware, empresa de TI que aplica políticas inclusivas para diversidade, busca 65 diferentes habilidades de desenvolvedores, SAP, gestores de projetos (PMOs), gestores de mudança (GMOs), entre outras colocações. Para Joinville, polo industrial catarinense, são 15 posições nos cargos de PMOs e GMOs, o que mostra a consolidação da expansão da empresa no estado.
 
E, no mês da consciência negra, destaca-se justamente o empenho pró diversidade, num dos segmentos mais concorridos e promissores do mercado. Por isso, o momento da contratação é tão especial.
 
“Temos ações internas constantes e cuidado com as pessoas na empresa, com uma rotina já estabelecida para a diversidade. Temos vagas específicas em alguns clientes e estamos sempre ampliando o leque dessas contratações”, informa Karla Silva, gerente de RH da Gateware.
 
Para corresponder à promoção da equidade, é fundamental contar com um time de recrutamento antenado às tendências sociais. Nessa linha, essa é a equipe que capta o interesse dos diferentes públicos, o que requer sensibilidade.
 
A colaboradora da Gateware Thaiane Santos trabalha no núcleo de Pessoas & Cultura, cargo em que é responsável pelo onboarding (acolhimento) das novas colaboradoras e colaboradores e pela comunicação interna. Conhecida pelo carisma, ela é a pessoa que faz o acolhimento dos entrantes, colocando em prática o Código de Conduta, cujo um dos pontos é como tratar e respeitar as outras pessoas. Thaiane já recebeu uma medalha de destaque pelo profissionalismo e dedicação.
 
“Nossa atuação é pautada pela liberdade e autonomia. O mais legal é o fato de ser protagonista da minha história e contar com uma gestão que vê o meu trabalho e esforço. Sou bem realizada no que faço”, relata.
 
Karla Silva ressalta que por meio de pessoas orientadas na direção certa, é possível desenvolver uma expertise baseada no respeito especialmente na conversa com as pessoas. “Buscamos promover um ambiente que faça as pessoas evoluírem, ultrapassando o problema do racismo”, destaca a gerente.
 
Linguagem acolhedora demonstra conexão social da empresa
 
O interesse da empresa na diversidade racial, por exemplo, é um dos eixos trabalhados na plataforma de desenvolvimento corporativo da Gateware, o que torna esse objetivo um conhecimento de todas as colaboradoras e colaboradores – são treinamentos e palestras focados em temas relevantes para a empresa.
 
“Temos muito cuidado, principalmente, com a linguagem, para não gerar incômodo ou desconforto durante os processos de entrevista. Sabemos que nosso país tem uma cultura com palavras inapropriadas, o que vem mudando bastante, mas, justamente, por isso, treinar, se preparar e ter a mente aberta são habilidades que estamos constantemente praticando no recrutamento”, conta Karla.
 
A cultura da companhia conta muito, por isso o alinhamento interno reflete no tratamento com os públicos externos. Afinal, diversidade de padrões também pode trazer diferentes frentes de sucesso corporativo. Entre as possibilidades técnicas nesse sentido estão o “recrutamento às cegas” que foca essencialmente nas habilidades do candidato a uma vaga de emprego.
 
“Temos que focar no que a pessoa faz e entrega. Se a pessoa fala inglês fluente, sem dúvida isso é o que a coloca numa posição avançada e com mais chance de ser recrutada – sem desconsiderarmos que as pessoas começam de pontos diferentes na sua jornada do colaborador. É necessário que toda a empresa esteja na mesma sintonia, ou seja, desde a sua contratação, o colaborador ou colaboradora possa se movimentar em um ambiente sem preconceitos. E, caso haja algum problema, que o setor de Recursos Humanos tenha a iniciativa de conversar sobre a riqueza criativa e de inovação de contar com pessoas diferentes”, diz Karla.
 
O protagonismo na carreira e o acolhimento são peças-chave, o que converge com a sua estratégia de negócio – gera valor tanto na atuação quanto nas entregas aos clientes.
 
Thaiane Santos lembra que o preconceito existe na sociedade, mas no seu ambiente de trabalho atual não teve que enfrentar essa questão. “Falar sobre consciência negra é fundamental, pois o mercado de trabalho ainda é excludente e são poucas as empresas que têm um olhar social. A luta não vai acabar tão cedo”, afirma.
 
A profissional vislumbra continuar crescendo na carreira, destacando seu objetivo de apresentar diferenciais que aprimorem suas habilidades técnicas e comportamentais. “Tenho um ótimo relacionamento interpessoal e acredito que é sobre isso que estou falando: trabalhar em um ambiente agradável que proporcione evolução, o que nos auxilia também a ter saúde mental”, avalia, citando uma das principais preocupações da empresa com quem a integra.

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