Segundo
o Ministério da Saúde, o câncer de
mama é o tipo de câncer mais
frequente na mulher brasileira. Nesta doença, ocorre um
desenvolvimento anormal das células da mama,
que se multiplicam repetidamente até formarem um tumor maligno.
Em 2021,
estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos
da doença (INCA, 2020). A incidência do câncer
de mama tende a crescer
progressivamente a partir dos 40 anos, assim como a mortalidade por
essa neoplasia (INCA, 2019).
O
sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo,
geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de
consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de
câncer de mama são: edema cutâneo (na pele), semelhante à casca
de laranja; retração cutânea; dor; inversão do mamilo; hiperemia;
descamação ou ulceração do mamilo; secreção papilar,
especialmente quando é unilateral e espontânea.
O tratamento do câncer
de mama depende da fase em que a
doença se encontra e do tipo do tumor.
Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e
terapia biológica (terapia alvo).
“Felizmente,
o câncer de mama tem cura,
principalmente se diagnosticados no início. Daí a importância dos
exames preventivos regulares. Mas, o fato é que todos esses
tratamentos podem gerar efeitos colaterais desagradáveis como
náuseas e vômitos, perda de cabelo, reações cutâneas, fadiga,
perda de apetite e dores crônicas”, avalia a Dra. Thaís
Perlingeiro, médica endocrinologista da Clínica Gravital.
E
foi justamente a dor crônica que levou a professora universitária
Mônica Amêndola,
de 51 anos, a buscar tratamento complementar na luta contra o câncer
de mama. Ela descobriu o nódulo maligno em 2018 e no ano seguinte
iniciou a quimioterapia. Ela conta que foram seis meses de tratamento
e em 2020 acabou sendo submetida à cirurgia para retirada de parte
da mama. Na sequência, ela fez radioterapia e após dois meses de
tratamento, começou a sentir fortes dores no braço. “Foram meses
de muita dor até que eu vi uma reportagem no jornal e procurei a
Clínica Gravital para experimentar o tratamento com o canabidiol.
Marquei a consulta e depois de 15 dias ingerindo o óleo
à base de cannabis, já estava com
menos dor e dormindo melhor”, conta a professora.
“Dor crônica é a
dor que persiste após a resolução de uma lesão ou que acompanha
uma lesão que não se cura. Essas condições são geralmente de
difícil controle medicamentoso, sendo muitas vezes necessária a
introdução de opioides para o manejo da dor, os quais possuem
diversos efeitos colaterais e alto potencial de adicção. O
tratamento com medicações à base de cannabis pode ser um
substituto seguro e eficaz”, afirma a Dra. Thaís Perlingeiro.
“Além de diminuir
os sintomas de dor, o óleo à base de cannabis pode ser usado nos
tratamentos de câncer melhorando a neurotoxicidade da quimio e
radioterapia, e tendo efeitos analgésicos e antieméticos, ou seja,
melhorando náusea e vômitos e efeito origíneo que é o aumento do
apetite”, explica a Dra. Caroline Fontes, médica integrativa que
compõe a equipe de médicos da Gravital em Santa Catarina.
Mônica indica o
tratamento para seu médico oncologista devido à sua recuperação
tão rápida. “Essa queixa de dor é muito comum nas pacientes de
câncer e hoje eu consigo dormir. Isso me deu qualidade de vida,
porque o tratamento deixa várias sequelas como adormecimento das
mãos, perda da sensibilidade e a cannabis recuperou isso em pouco
tempo” resume.
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